O tempo tinha passado e ele imaginava não ter muito futuro. Nada fazia adivinhar que o fim estivesse próximo mas, como se diz, a idade não engana. Que fazer?
Pensou que seria agradável desfrutar de pequenos prazeres: uma musiquinha, um livro divertido, outro desenho, talvez numa superfície mais generosa. Mas, para quê? Para viver, ora essa!
Tudo isto lhe passava pela cabeça quando um raio de sol forçou passagem e iluminou o copo sobre a mesa. A estranha sombra que projectou distraiu-lhe os macaquinhos no sótão e ele sorriu para si próprio.
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