Esta coisa da globalização é uma teia complexa tecida a fio de merda. Desde o início da coisa (lá para os noventas) que logo se percebeu o logro que nos era enfiado goela abaixo. A globalização era, apenas, a globalização da economia, essa deusa-puta.
Globalizava-se a facilidade de circulação do capital mas nada se fazia em termos sociais ou políticos, por exemplo. Melhor dizendo, as questões sociais e políticas deveriam moldar-se nos altares da deusa-puta e mais nada.
Passadas duas décadas (ou três) o resultado previsto confirma a monstruosidade da coisa: uma percentagem cada vez menor de cabrões detém uma percentagem cada vez maior da riqueza produzida. A desigualdade é cavalgante.
Os ricos não têm nacionalidade ou, melhor dizendo, a riqueza é a sua nacionalidade sejam eles originários de onde forem.
Fomos bem enganados, como patinhos que sabem bem nadar, cabeças para baixo, rabinhos para o ar. Agora assistimos em pânico ao desabar das estruturas sociais e agitamos braços e bandeiras em desespero. Estaremos a tempo de inverter a desgraça?
Globalizava-se a facilidade de circulação do capital mas nada se fazia em termos sociais ou políticos, por exemplo. Melhor dizendo, as questões sociais e políticas deveriam moldar-se nos altares da deusa-puta e mais nada.
Passadas duas décadas (ou três) o resultado previsto confirma a monstruosidade da coisa: uma percentagem cada vez menor de cabrões detém uma percentagem cada vez maior da riqueza produzida. A desigualdade é cavalgante.
Os ricos não têm nacionalidade ou, melhor dizendo, a riqueza é a sua nacionalidade sejam eles originários de onde forem.
Fomos bem enganados, como patinhos que sabem bem nadar, cabeças para baixo, rabinhos para o ar. Agora assistimos em pânico ao desabar das estruturas sociais e agitamos braços e bandeiras em desespero. Estaremos a tempo de inverter a desgraça?
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