segunda-feira, abril 11, 2016

Tempo morto

Acabo de chegar do aeroporto de Lisboa onde fui deixar a minha filha. São seis horas e onze minutos da manhã. Ela vai voar, eu estou sentado. Tenho duas horas até começar o meu dia de trabalho, duas horas entaladas entre ainda agora e mais daqui a nada.

A quebra das rotinas cria estes espaços indefinidos durante os quais podemos fazer o que quisermos e, na verdade, a vontade de fazer seja o que for não é lá muito grande. Sinto-me um pouco fora de mim, algo desorientado. A quebra das rotinas transforma-me em algo indefinido.

O dia vai ser longo. Além das aulas tenho duas exposições para montar. Serão longas horas de algum esforço físico e concentração em níveis máximos. Longas horas em que muitas coisas vão depender da minha capacidade de mobilizar e canalizar energias. No entanto... tenho este espaço de tempo vago, sereno; é a isto que se chama um tempo morto?

2 comentários:

João Menéres disse...

Óptima oportunidade para relaxar e carregar baterias !
Desejo dois sucessos, Rui !

Um abraço.

Silvares disse...

Grato, amigo João. O dia foi duro mas acabou bem.
:)