Gostava de um dia descer a rua conversando com alguns gregos mortos, um ou outro romano e, porque não, um grande pintor flamengo. Lá mais adiante havíamos de parar numa esplanada e sentar os ossos para bebermos uma imperial e continuar divagando.
Eu e os meus amigos zombies, ali, bebendo e conversando como se a morte não fosse nada ou, pelo menos, como se a morte fosse igual à vida. As coisas espantosas que havia de vê-los descobrir!
Havíamos de falar cada um na sua língua mas tudo seria perceptível e perfeitamente compreensível porque a verdade não teria obstáculos para fluir entre nós. Nem a mentira. A vida igual à morte, a verdade igual à mentira.
Risos e palmadas nas costas.
Gostava que um dia tudo fizesse parte de uma coisa só. Só não consigo imaginar que coisa pudesse ser. Talvez possa sonhá-lo.
Eu e os meus amigos zombies, ali, bebendo e conversando como se a morte não fosse nada ou, pelo menos, como se a morte fosse igual à vida. As coisas espantosas que havia de vê-los descobrir!
Havíamos de falar cada um na sua língua mas tudo seria perceptível e perfeitamente compreensível porque a verdade não teria obstáculos para fluir entre nós. Nem a mentira. A vida igual à morte, a verdade igual à mentira.
Risos e palmadas nas costas.
Gostava que um dia tudo fizesse parte de uma coisa só. Só não consigo imaginar que coisa pudesse ser. Talvez possa sonhá-lo.
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